ANACARDIUM OCCIDENTALE

O cajueiro é um arbusto ou  árvore perenifolia, que chega a medir 10 metros de altura.
Seu porte e a folhagem são ornamentais.
A copa larga em formato de guarda-sol ofereçe excelente sombra densa.
A arquitetura tortuosa de galhos e tronco fazem do cajueiro uma opção interessante para o paisagismo.
A ramificação normalmemnte ocorre a uma altura de 1 – 1,5 metros do solo.
As flores exalam um perfume agradável.
É uma árvore de crescimento lento.

 

 

 

 

 

 

 

 




ASCLEPIAS CURASSAVICA

O algodãozinho-do-campo é uma planta de hábito herbáceo, latescente, com altura de 40 – 100 cm de altura, anual ou de curta duração, que ocorre em todo Brasil.

Possui belas flores vermelho alaranjadas com capuzes amarelos, que surgem durante o ano todo.
Existem várias cultivares com diferentes cores de flores e hábito mais curto; algumas têm flores vermelhas, amarelas ou laranja brilhantes.

Possui caules simples ou ramificados, fibrosos, eretos e cilíndricos.
O látex da planta é cáustico e pode causar dor e queimação de boca e faringe, dores abdominais e inflamações oftálmicas.




CECROPIA PACHYSTACHYA

 

 




CEIBA SPECIOSA

A paineira é uma linda árvore decídua de 15 a 30 m de altura.
O DAP chega a medir 80 a 120 cm.
Possui copa larga, a qual pode chegar a 20 metros de diâmetro.
Sua linda florada rosa, seus belos frutos grandes, seu tronco barrigudo e espinhento e seu porte arquitetônico oferecem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, parques, casas de campo e jardins espaçosos.

A paineira é uma linda árvore decídua de 15 a 30 m de altura.
O DAP chega a medir 80 a 120 cm.
Possui copa larga, a qual pode chegar a 20 metros de diâmetro.
Sua linda florada rosa, seus belos frutos grandes, seu tronco barrigudo e espinhento e seu porte arquitetônico oferecem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, parques, casas de campo e jardins espaçosos.




CORDIA SUPERBA

 

 

JANGADA-DO-CAMPO  –  CORDIA SUPERBA CHAM.



 

|  PAISAGISMO |
A jangada-do-campo é uma linda árvore semi-decídua de até 10 metros de altura, a qual é muito utilizada na arborização urbana.
O DAP chega a medir 20 a 30 cm.
Trata-se de uma árvore muito ornamental, de florada branca espetacular e copa densa, que oferece bom sombreamento.
Dependendo da localização e da condução, pode também desenvolver-se como arbusto.
É uma árvore de crescimento moderado a rápido.

|  FRUTOS E SEMENTES |
Possui frutos de até 25 mm de tamanho.
A frutificação começa após 2 a 3 anos.

|  COMESTIBILIDADE |
O fruto não é comestível para o ser humano.

|  REQUERIMENTOS |
A jangada-do-campo prefere solos férteis, úmidos e bem drenados e se desenvolve bem na meia sombra ou a pleno sol.
É de fácil cultivo devido a sua alta resiliência a condições ambientais adversas.

|  MANUTENÇÃO |
É uma planta que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores,folhas e frutos caídos precisam ser removidos.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

|  OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre naturalmente em florestas semi-decíduas, em matas ciliares no fundo de vales e baixadas, sendo tolerante a inundações temporárias.
Resiste a geadas até – 3°C e pode ser plantada em qualquer altitude.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
É uma espécie interessante para a restauração ecológica, pois floresce e frutifica por vários meses.
Suas flores oferecem néctar para polinizadores e os seus frutos servem de alimento para a avifauna.
É classificada como secundária inicial.

|  CONSERVAÇÃO | 
Suas flores são uma excelente fonte de néctar para abelhas.
O fruto de até 25mm de diâmetro serve de alimento para a fauna, especialmente para aves e morcegos.

|  POLINIZAÇÃO |
Abelhas, formigas e saguís-de-tufo-preto.

|  DISPERSÃO |
Zoocórica.

|  DISPERSORES |
Aves e morcegos.

|  UTILIDADE |
A espécie é apícola.

|  MADEIRA |
Sua madeira moderadamente pesada é utilizada na carpintaria, a produção de móveis e acabamentos internos.

 

 

 

 

 

 

 




GUAZUMA ULMIFOLIA

 

 

 




HANDROANTHUS IMPETIGINOSUS

 

 

IPÊ-ROSA-DE-BOLA  –  HANDROANTHUS IMPETIGINOSUS (MART. EX DC.)



 

|  PAISAGISMO |
O ipê-rosa-de-bola é uma linda árvore decídua de 20 a 35 m de altura.
Quando cultivada atinge uma altura de 8 a 12 m.
Possui copa larga, a qual pode chegar a 12 metros de diâmetro.
Sua linda florada rosa e seu porte arquitetônico ofereçem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, espaços públicos, casas de campo e jardins espaçosos.
Sua florada ocorre no inverno, justamente quando a árvore perde suas folhas, destacando ainda mais todo esplendor das suas flores.
É de grande importância para o suprimento da fauna por florir na época seca, época de escassez natural de alimento e água.
Por esta razão representa uma excelente opção para atrair a avifauna, inclusive os beija-flores.
É também muito atrativa para borboletas.
O ipê-rosa-de-bola é certamente uma excelente opção para trazer mais vida e cores para os centros urbanos.
É uma planta de crescimento rápido.

|  FRUTOS E SEMENTES |
Seus frutos são vagens compridas, as quais contém pequenas sementes com asas.
A casca é utilizada para a produção de chá, internacionalmente muito apreciado como “lapacho”.

|  REQUERIMENTOS |
O ipê-roxo deve ser plantado a sol pleno.
Se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.

|  MANUTENÇÃO |
É uma planta de fácil cultivo, que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores e folhas caídas precisam ser retiradas.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo com 2 cm do material orgânico na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Em áreas onde a deposição de material não é possível, utilize adubo líquido.

|  OCORRÊNCIA NATURAL |
Ocorre naturalmente em florestas densas e nas matas ciliares no fundo de vales e baixadas, ao longo de rios e riachos.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O ipê-roxo não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Suas flores oferecem néctar para polinizadores e alimento para a fauna.
Floresce na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma excelente produtora de biomassa, por ser uma espécie decídua e produzir florada abundante.
Além disso, é uma espécie interessante em termos de sequestro de carbono, por ser uma espécie de madeira pesada.
É classificada como pioneira, secundária inicial, secundária tardia ou avançada.
Seu status de conservação é avaliado como quase ameaçada (NT).

|  CONSERVAÇÃO |
As flores são de grande importãncia para polinizadores como abelhas, mamangavas, vespas, borboletas e beija-flores.
Suas flores oferecem alimento para macacos-prego-galegos e diversas espécies de aves, inclusive para beija-flores e psitracídeos.
Seus frutos são consumidos por psitacídeos.

|  POLINIZAÇÃO |
Abelhas, vespas, mamangavas, borboletas e beija-flores.

|  DISPERSÃO |
Anemocórica.

|  UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal.

|  UTILIDADE II |
A espécie é apícola.

|  MADEIRA |
Sua madeira pesada (0,804 g/cm³) de alta qualidade é bastante durável.
É utilizada para construção civil interna e externa, na marcenaria e carpintaria, acabamentos internos, a produção  de assoalhos, móveis, instrumentos musicais e cabos de ferramentas.
A madeira é difícil de cortar, mas muito durável e resistente.
Resiste a fungos, cupins e brocas.
É uma espécie que já foi muito explorada devido à utilização de sua madeira.

 

 

 

 

 




HYMENAEA COURBARIL

 

 

 

 

 

 

 




LANTANA CAMARA

 

LANTANA  –  LANTANA CAMARA L.



 

|  PAISAGISMO |
A lantana é um arbusto perenifólio de até 2 metros de altura muito ornamental. Suas lindas flores parecem pequenos bouquets coloridos, os quais variam de cor, com destaque para tons amarelos, laranjas, vermelhos, pink e brancos.
A espécie ganhou o apelido de planta arco-íris pois suas flores mudam de cor com o passar do tempo.
No paisagismo é utilizada em forma de maciços no meio de gramados e ao longo de caminhos ou muros e como cerca-viva.
Pode ser conduzida como arvoreta, neste formato sendo muito plantada em vasos.
As flores exalam um perfume agradável, atraíndo beija-flores, borboletas e abelhas para o jardim.
As lantanas são bastante rústicas e florescem praticamente o ano todo.
Devido a beleza de sua florada e o seu fácil cultivo, a lantana é muito indicada para projetos paisagísticos.
É também uma opção ornamental para a fixação de taludes, devido ao seu amplo sistema radicular.
No entanto é importante saber, que a lantana emite substâncias que podem causar irritações na pele e nos olhos, não sendo indicada para o plantio em lugares onde pessoas ou animais permaneçem por muito tempo.
Possui crescimento rápido.
Não deve ser confundida com outras espécies de cor única, com a lantana-branca (Lantana undulata) ou a lantana-roxa ou lantana-amarela (ambas Lantana montevidensis).

|  FRUTOS E SEMENTES |
Produz grande quantidade de pequenos frutos pretos, de cerca 3 mm de diâmetro. Estes são tóxicos.

|  AMBIENTE PREFERENCIAL |
A lantana  se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis e úmidos, contendo muita matéria orgânica.

|  MANUTENÇÃO |
Requer pouca manutenção.
Adube com material orgânico uma a duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 20cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira. A lantana aceita poda.

|  OCORRÊNCIA |
Ocorre naturalmente quase no Brasil todo, em todos os tipos de vegetação, desde o nível do mar até 1700 metros de altitude.
Se estabelece principalmente em áreas abertas a pleno sol. Não tolera geadas, mas resiste a fogo, rebrotando rapidamente após queimadas.
É considerada invasiva em alguns países e o seu plantio deve ser bem avaliado, já que grandes maciços inibem a regeneração natural de florestas, pois a planta emite substâncias que inibem a germinação e o crescimento de outras espécies.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A lantana é uma espécie interessante para projetos de restauração ecológica.
Seus frutos servem de alimento para a avifauna e suas flores oferecem néctar para diversos polinizadores.
Floresce e frutifica na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma excellente produtora de biomassa.
Além disso, é uma espécie interessante para prevenir erosão, servindo como fixadora de taludes.
Seu amplo sistema radicular serve para decompactar o solo e melhorar a capacidade de absorção de água do solo.
É classificada como espécie pioneira.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado.

|  CONSERVAÇÃO |
Suas flores são uma excelente fonte de néctar para abelhas, borboletas e beija-flores.
Os frutos oferecem alimento para a avifauna.

|  POLINIZAÇÃO |
Insetos, abelhas, borboletas e beija-flores.

|  DISPERSÃO |
Zoocórica.

|  DISPERSORES |
Aves.

|  UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal.

|  UTILIDADE II |
A espécie é apícola.

|  MADEIRA |
A parte lenhosa é utilizada como lenha.

 

 

 

 

 

 




PASSIFLORA EDULIS

 

 

 

 

 

 




PELTOPHORUM DUBIUM

A canafístula é uma linda árvore decídua a semidecídua, heliófila, com 10 a 20 m de altura e 35 a 90 cm de DAP, podendo atingir excepcionalmente 40 m de altura e 300 cm de DAP, na idade adulta.
É uma árvore com um florescimento fantástico.
Sua florada amarela abundante, faz com que a árvore se destaque na paisagem.
A canafístula produz inflorescências grandes, com até 30 cm de comprimento, terminais, do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelo-vivas, com até 2 cm de comprimento, da base em direção ao ápice.
A copa da canafístula é ampla, umbeliforme, largamente achatada-arredondada.

 

 

 

 

 




PIPER ADUNCUM

A pimenta-de-macaco é um arbusto ou arvoreta, com caules perfilhados, cilíndricos e estriados, com entrenós de 5 a 12 cm de espaçamento.
Pode atingir uma altura de 1,5 a 8 m e DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo) entre 2 a 8 cm.
Suas folhas possuem forma de lança, medindo de 12 a 20 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura, muito aromáticas.
As inflorescências surgem nas axilas das folhas em espigas pendentes de 8 a 9,5 cm de comprimento com centenas de pequeninas flores, de coloração verde-clara.

 


 




PYROSTEGIA VENUSTA

A flor-de-são-joão é uma trepadeira semilenhosa de ramagem densa, a qual se destaca pela sua abundante floração em tons alaranjados ou amarelos.
Pode atingir até 10 metros de comprimento.
Trata-se de uma trepadeira muito ornamental, a qual se destaca por florescer no inverno.
Sua belíssima florada é muito apreciada em projetos paisagísticos no exterior, sendo principalmente utilizada para guarnecer muros, pérgolas, cercas, treliças, caramanchões e barrancos.
Ela representa uma excelente opção para trazer vida e cor a jardins e paisagens nos meses de seca, pois floresce abundantemente no inverno.

 

 

 




ROSENBERGIODENDRON LONGIFLORUM

 

 

ESTRELA-DO-NORTE  –  ROSENBERGIODENDRON LONGIFLORUM (RUIZ & PAV.) FAGERL. 



 

| DESCRIÇÃO |
A estrela-do-norte é uma planta arbustiva de 3 a 5 metros de altura, que também  pode ter o hábito de arvoreta ou liana, pois algumas vezes seus ramos se tornam escandentes (apoiam-se em outra planta).
Não passa de 2 a 3 metros de altura quando cultivada.
Espécie muito ornamental, devido às suas flores brancas e muito perfumadas em formato de estrela.
O tronco é de cor acinzentada e fissurado no sentido longitudinal, atingindo 6 a 18 cm de diâmetro.
A copa cilíndrica e densa, com extensa produção de flores e frutos.

| PAISAGISMO |
Espécie muito ornamental, que produz uma belíssima florada branca e frutos amarelos várias vezes ao ano.
Suas flores brancas em formato de estrela e seus frutos amarelos listrados lhe conferem uma aparência delicada e singular.
Costuma desenvolver porte arbustivo quando cultivada, podendo ser conduzida como arvoreta.
Suas belas flores exalam um perfume muito agradável.
Por esses motivos serve muito bem para projetos paisagísticos em jardins, casas de campo, paisagismo urbano e praças.
Pode ser cultivado como planta isolada ou como cerca-viva.
Aceita também o plantio em vasos.
Trata-se de uma espécie de crescimento moderado.

| REQUERIMENTOS |
A estrela-do-norte se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos bem drenados a pleno sol.
No entanto deve ser considerada uma planta muito rústica e extremante adaptável a diversos tipos de clima e solo.
Tolera também o plantio na meia-sombra.
Aceita o plantio em todos os tipos de solos férteis, se desenvolvendo bem em solos arenosos, argilosos e latossolos.
Pode ser plantada a pleno sol.
Recomenda-se plantar no mínimo dois indivíduos para uma maior produção de frutos.
A estrela-do-norte floresce e frutifica várias vezes ao ano, com maior ênfase no verão.

| MANUTENÇÃO |
Requer moderada manutenção.
Basta adubar duas vezes por ano (antes e depois da frutificação principal)
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
É uma espécie muito resistente a pragas e doenças.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da estrela-do-norte são cilíndricos, com 6 a 10 cm de comprimento, costados, com casca glabra, amarelo escuros quando maduros, contendo polpa cremosa, de cor preta, envolvendo sementes castanhas e planas, com 3 a 4 mm de comprimento.
Existem variedades de frutos redondos e outras de frutos compridos.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos da estrela-do-norte são muito saborosos, possuindo sabor de amendoim torrado com chocolate amargo e são bem agradáveis para o consumo in natura.
Podem ser consumidos também na forma de sucos, geleias e doces.
A espécie faz muito sucesso no exterior, sendo chamada de “jam-fruit”.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
Nativa da região norte do Brasil, ocorrendo também no norte e no centro-oeste, em áreas da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pantanal.
Ocorre em florestas ribeirinhas ao longo de cursos de rios em áreas de baixada e em florestas pantanosas de riachos.
Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.000 m de altitude.
A espécie resiste a geadas de até -2 °C e suporta períodos de seca de 4 a 6 meses.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A estrela-do-norte não pode faltar em projetos de restauração, pois deve ser considerada uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
A planta é muito rústica, aceitando bem o plantio em solos pobres em nutrientes e a pleno sol.
Seus frutos suculentos alimentam a fauna no inverno, época de escassez natural de água e alimento.
Floresce e frutifica várias vezes por ano.
Começa a frutificar em 2 a 3 anos após o plantio da muda.
A espécie não foi avaliada quanto à categoria de ameaça.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).

| POLINIZAÇÃO |
Pela dimensão alongada do tubo da flor da estrela-do-norte, provavelmente a polinização é realizada por mariposas especializadas, com probóscides longas o suficiente para polinizar a espécie.

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes da estrela-do-norte é zoocórica.

| DISPERSORES |
A dispersão provavelmente é realizada pela avifauna.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: guazutibaim, gardênia-do-amazonas, estrela-do-norte, banana-de-polpa-preta.

 

 

 

 

 

 




SENNA ALATA

O fedegoso-gigante pode ter a forma de árvore, arvoreta, arbusto ou subarbusto.
A espécie é perene ou decídua, com galhos horizontais, atingindo de 3 a 6 metros de altura.
Possui uma floração amarela muito vistosa, em cachos, lembrando espigas eretas.
O fedegoso-gigante é muito ornamental, porém ainda é pouco utilizado no paisagismo e jardinagem no Brasil.
Pode ser utilizado como arbusto isolado, para a formação de cercas-vivas ou para formar grupos densos nas áreas mais baixas do terreno.
As plantas podem florescer e produzir frutos durante todo o ano.
Trata-se de uma planta de crescimento rápido.

 

 

 




STACHYTARPHETA CAYENNENSIS

 

 

GERVÃO  –  STACHYTARPHETA CAYENNENSIS (RICH.) VAHL



 

|  PAISAGISMO |
O gervão é uma herbácea ou subarbusto perenifolio de 40 a 80 cm de altura,
Sob condições favoráveis pode alcançar 1,5 m de altura.
Trata-se de uma herbácea muito ornamental, de belas e delicadas inflorescências azul-aroxeadas em forma de espiga, cujas flores vão abrindo sucessivamente.
As flores atraem abelhas, borboletas e beija-flores.
Por esta razão vem sendo amplamente utilizada nos borboletários no mundo todo e em projetos paisagísticos e jardins.
Seu caule e ramos podem se tornar aroxeados e parcialmente lenhosos.
Apesar de ser utilizada como ornamental, seu plantio se deve principalmente pelas suas amplas e comprovadas propriedades medicinais.
Possui grande resiliência a condições ambientais adversas, sendo muitas vezes encontrada em terrenos baldios, beiras de estradas e pastagens.

|  FRUTOS E SEMENTES |
Suas pequenas sementes medem 4 – 6 mm de comprimento.

|  COMESTIBILIDADE |
Suas delicadas flores são comestíveis e possuem um suave sabor adocicado.
São uma excelente opção para decorar pratos, sendo utilizadas em saladas e como acompanhamento de carnes.

|  REQUERIMENTOS |
O gervão prefere solos férteis, arenosos e bem drenados e um posicionamento a pleno sol.
Tolera o plantio na meia-sombra.
É uma planta pouco exigente, de fácil cultivo.

|  MANUTENÇÃO |
É uma planta de fácil cultivo, que requer baixa manutenção.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Distribua 2 cm de material orgânico no solo na área correspondente á copa.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

|  OCORRÊNCIA NATURAL |
Trata-se de uma planta altamente adaptável.
Ocorre naturalmente em terrenos baldios, na beira de estradas, florestas, cerrado e pastagens.
Pode ser encontrada em todos os biomas quase no Brasil todo, desde o nível do mar até 1.500 m de altitude.
Não tolera geadas.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O gervão deve ser considerado uma espécie-chave para projetos de restauração ecológica, sendo uma ótima opção para o recobrimento do solo no começo dos plantios.
Suas flores oferecem valioso alimento para polinizadores.
Floresce e frutifica praticamente o ano todo, contanto que haja umidade suficiente no solo, sendo indispensáveis par um suprimento contínuo de polinizadores.
Devem ser consideradas boas produtoras de biomassa e representam uma opção interessante para misturas de adubagem verde.
Possui raíz pivotante, a qual facilita uma penetração profunda da água no solo.
É considerada uma espécie invasiva em alguns paízes.
Trata-se de uma espécie pioneira.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).

|  CONSERVAÇÃO |
Suas flores oferecem néctar para abelhas, borboletas e beija-flores.

|  POLINIZAÇÃO |
Abelhas, borboletas e beija-flores.

|  UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal com múltiplos usos medicinais e atividades farmacêuticas comprovadas.
Não deve faltar em jardins medicinais.

|  UTILIDADE II |
A espécie é apícola.

 

 

 

 

 

 

 




ZANTHOXYLUM RHOIFOLIUM

A tinguaciba é uma árvore semi-decídua de 8 a 13 metros de altura, com diâmetro de até 40 cm.